Em diversas ocasiões, as emissoras de televisão usam de certos expedientes para elevar os números dos seus programas. Não fazer ou simplesmente cortar intervalos é um deles. Ou o pior deles. Se estabelece, em primeiro lugar, uma concorrência desleal com as que procedem de forma correta e se conquista uma audiência enganosa, que não retrata de maneira justa o resultado do horário. Isto sem contar, na grande maioria das vezes, o desrespeito com os próprios anunciantes.

A Bandeirantes, por exemplo, quase não chama breaks no “P 24”, entre outros. Passa praticamente batido. Resta saber de onde vem o dinheiro para a sua realização.A Record, em situação diferente, para favorecer alguns dos seus produtos, em muitos casos, acaba jogando contra os interesses de outros. O último “Domingo Espetacular”, com quase duas horas de duração, pagou os três intervalos nos minutos finais, derrubando os índices do “Repórter Record” que entrou na sequência. Ou, adota posições mais desesperadoras, como na noite desta segunda-feira. Entre 18h30 até 20h15, “Cidade Alerta” e “Rebelde” foram exibidos sem interrupções. Artimanhas que só existem para mascarar as aferições do Ibope.

Bem Parana
Imagem: essas e outras